Ainda assim.

Ela é meu sonho, meu lar,

É tudo, é a poesia sem recitar.

Minha Dalila, minha única flor,

É tudo que consome, é o amor.

Perco o sentido, o norte, a razão,

Por perceber a triste realidade,

Que só existe em meu coração

Uma sina que sangra eternidade...

Sina do querer sem alcançar, do desejo incontrolável,

E mesmo sem motivos a deixo aqui, doce, perfeita, inefável...

Está vestida e não é para mim, ama outro que não eu...

E nem isso serve de fim, ainda assim sou pra sempre teu.

Wallace Urzais (Wallace Pereira)
Enviado por Wallace Urzais (Wallace Pereira) em 08/09/2011
Código do texto: T3207825
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