Ainda assim.
Ela é meu sonho, meu lar,
É tudo, é a poesia sem recitar.
Minha Dalila, minha única flor,
É tudo que consome, é o amor.
Perco o sentido, o norte, a razão,
Por perceber a triste realidade,
Que só existe em meu coração
Uma sina que sangra eternidade...
Sina do querer sem alcançar, do desejo incontrolável,
E mesmo sem motivos a deixo aqui, doce, perfeita, inefável...
Está vestida e não é para mim, ama outro que não eu...
E nem isso serve de fim, ainda assim sou pra sempre teu.