Amoresentí Hei
Eis o desejo incontrolável esvaído,
E por um instante nada faz sentido:
Toco o tempo em asco das flores
E teus lábios amargos afazem dores,
Apagam as luzes dos avessos-medos
E nos jardins meus mais adernados
Eu esqueço tua prece e teu perfume,
Teu afeto e teu carinho que me consome
E te faço incontrolavelmente livre, enfim
Para que eu a admire fora de mim.