Transe Amor
Na pele onde encontrava-se tuas vestes,
Que tirei como um manto sagrado,
Repousa meu corpo como o limo na pedra!
No rígido cume sonhado por todos,
Dorme minha boca, mordendo e sugando
O real, sonâmbula, porém ágil!
Pela cicatriz natural deixada em nossos corpos,
Adquirida pelo corte feito no cordão que nos
ligava ao ventre cheio de água vital,
Trocamos nossos fluídos desejos...
Enquanto o bastão da vida tocar o colo
Do seu mágico útero e, enquanto nossos
Corpos se desejarem, assim será...
Neste transe amor!
02/12/2008