Transe Amor

Na pele onde encontrava-se tuas vestes,

Que tirei como um manto sagrado,

Repousa meu corpo como o limo na pedra!

No rígido cume sonhado por todos,

Dorme minha boca, mordendo e sugando

O real, sonâmbula, porém ágil!

Pela cicatriz natural deixada em nossos corpos,

Adquirida pelo corte feito no cordão que nos

ligava ao ventre cheio de água vital,

Trocamos nossos fluídos desejos...

Enquanto o bastão da vida tocar o colo

Do seu mágico útero e, enquanto nossos

Corpos se desejarem, assim será...

Neste transe amor!

02/12/2008

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 06/09/2011
Reeditado em 06/09/2011
Código do texto: T3204790
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