PERFUME DE NARDO

Transpiro o nardo oriental em minha pele,

O vento da noite sopra o meu vestido,

Espalhando o perfume até o infinito,

Inebriando no céu as estrelas,

Ah, noite que me rouba o juízo!

Meus passos vãos pela rua...

Em busca de onde ele está,

Não lhe encontrando retornam,

Com a lua vou reclamar.

Um soluço de amor pungente...

Lacera a minha alma apaixonada,

Insana, por você eu grito. Maldito!

Só resta implorar agora...

Que o vento sopre a dor desse peito sofrido.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 06/09/2011
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