PERFUME DE NARDO
Transpiro o nardo oriental em minha pele,
O vento da noite sopra o meu vestido,
Espalhando o perfume até o infinito,
Inebriando no céu as estrelas,
Ah, noite que me rouba o juízo!
Meus passos vãos pela rua...
Em busca de onde ele está,
Não lhe encontrando retornam,
Com a lua vou reclamar.
Um soluço de amor pungente...
Lacera a minha alma apaixonada,
Insana, por você eu grito. Maldito!
Só resta implorar agora...
Que o vento sopre a dor desse peito sofrido.