Delírios de Amor

Tuas palavras ontem

Querendo simular que a saudade não batia

Mas tua voz tremia

E pode sentir que o coração que ama

Emana de dentro sinais ternos

Em uníssono exclamam: te amo

Não dou um olhar a desperdício

Meus olhos e meu coração encontram-se acusados

Acusados de um amor proibido

Pois há indícios no olhar profundo

Coração agonizante, corpo em chamas

Só me resta querer,

Mesmo que me venha as pernas tremer

De braços abertos e de corpo nu,

sentir o arruma puro do ar juvenil,

Ar que me examina, purificando minh’alma

Somente quero, nesta hora

De braços fechados,

Sentir o teu corpo casto juvenil

Que me faz delirar

Encapachando minha mente volúpia

Almeje esse tão sublime desejo

Pois as lembranças me penetram

Que os nervos me afugentam a ti

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 06/09/2011
Código do texto: T3203411
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