Delírios de Amor
Tuas palavras ontem
Querendo simular que a saudade não batia
Mas tua voz tremia
E pode sentir que o coração que ama
Emana de dentro sinais ternos
Em uníssono exclamam: te amo
Não dou um olhar a desperdício
Meus olhos e meu coração encontram-se acusados
Acusados de um amor proibido
Pois há indícios no olhar profundo
Coração agonizante, corpo em chamas
Só me resta querer,
Mesmo que me venha as pernas tremer
De braços abertos e de corpo nu,
sentir o arruma puro do ar juvenil,
Ar que me examina, purificando minh’alma
Somente quero, nesta hora
De braços fechados,
Sentir o teu corpo casto juvenil
Que me faz delirar
Encapachando minha mente volúpia
Almeje esse tão sublime desejo
Pois as lembranças me penetram
Que os nervos me afugentam a ti