DIAMANTE
Descobri que tu não és humana.
Dizem os olhos que és toda um diamante!
No entanto, rogo, não permitas que me apaixone,
porquanto, refranger o teu brilho, não devo, nem ouso.
Quisera poder arrogar-me o direito
da graça, do gozo de te possuir!
Antes, iludo-me, em vãos devaneios,
com o falso arbítrio para te lapidar.