ASSIM AMA O POETA
Que fazer com a dor das saudades
A fazer morada em meu viver?
Melhor dizer que a amo de uma vez
Para minh’alma parar de sofrer.
É que esperar é padecer em vão
Sem ter você ao meu lado.
É ficar em liberdade, mas fechado,
Sofrendo de tamanha solidão.
Não deve mais pagar tal punição,
Meu pobre e cansado coração.
A confissão da dor traduz meu querer,
Não deixes todo este amor fenecer!
Ver o querer, de duas vidas, de paixão,
A perder-se no mar de desejos e emoção
Por Deus!!!
Olha-me, ama-me, devora-me!
Venha apagar o fogo desta rude,
Insana e voraz paixão!
Que assola, maltrata e deixa
Aos pedaços, do poeta, o coração.
Luis Carlos Mordegane