Sofrimento de Dois

Amor escondido, sem valoração

Sem insinuações, apenas meros olhares

Penosos que sofrem, espora somente a dor

Sofrer numa distância, embora pertos estejam

Ruge meu coração, meus pensamentos

Neste corpo que os guarnece,

Pois ainda que aos toques inocentes,

Embora em público

A vista de entes familiares,

Mais o calor nos transborda, passando em nossas carentes peles

Os mais suficientes desejos

Para dizer-nos o que é proibido-esse amor

Que queima nossos corpos cobertos, de medo

De normas, de relutâncias

Pelo profano que poderá ser

Se aos teus lábios tocar

Pelo sagrado que passa a doer

Pela mão que empurra teu peito

Pelos braços que me sustenta quando falece meu coração

Pelos suspiros em ver que as relutâncias nos torna sem vida,

Gélidos, pelo desmembramento do nosso eu

Que tortura nos faz a vida, a união, a fé, o respeito,

Que em outro mundo, nos imunda

Mundo de pensamentos somente

Mundo de Olhares que amam

Mundo de corpos que se queimam sozinhos,

A preferir aumentar esse fogo que já intenso é,

Perdoe-me, pois quanto mais relutamos

Quanto mais intenso é, acende esta chama

Que ama e emana de nossas mentes

De nossos corações,

Que não poderá se deleitar de profanas traições,

Implode este senti no centro de nossas emoções

Pois melhor morrer nesta canção

Do que morrer por sermos, um maléfico canal

Canal da traição

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 05/09/2011
Código do texto: T3201814
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