O POETA NÃO É UM FINGIDOR

O Poeta Não é um Fingidor

O poeta não finge

Ele nunca mente

Ele tem uma visão diferente

Vê cores ainda não inventadas

Descobre versos onde não tem rima

Tem uma percepção diferente de mundo

Sofre como qualquer um

E faz disso um mar de emoções

Chora como menino

E cada lágrima vira uma estrela

O poeta deseja com a mesma força

De um vulcão em erupção

Tem medos do mais profundo coração

Desejos que nem a alma explica

O poeta vê numa árvore todo o verão

Decifra do cinza do outono

Todas as dores do coração

Encontra numa simples gota de chuva

Que desesperada rola pela janela

A mais profunda emoção

Num jardim imenso de amor

Ele descobre qual é a mais bela

E a mais perfumada flor

Enxerga nos olhos da menina

Toda dor da ilusão

E oferece água cristalina

Da fonte de amor que nasce no coração

Portanto, nos caminhos da vida

Mente quem diz que o poeta mente

Finge ser feliz quem chama de fingidor

Aquele que nunca consegue

Mas que tenta decifrar os mistérios do amor

O poeta não finte

O poeta não mente

Ele desenha o mundo real

Com a loucura que sente.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 05/09/2011
Código do texto: T3201505
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