Convencional
Convém enternecer o espírito que chora
E acariciar seu pranto com flores do outrora...
As lágrimas que umedecem a face da melancolia
Trazem em si o dissabor do estar só,
Os vultos que circulam sorrateiros ao redor
Compilam perfumes que rejuvenescem a nostalgia.
Convém oscular a fronte da saudade
E navegar nas ondas onde germina a sensibilidade...
O choro que enfeita o rosto da tristeza
Confecciona indócil burburinho na imensidão,
Os fantasmas da noite que controlam a emoção
Mergulham nas águas da madrugada e descortinam o segredo da beleza!
Convém masturbar o pólen do prazer
Para que o néctar da alegria seja o orvalho do amanhecer!
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