Como o vento

Eu saberei dar as costas ao que almejei, com muito custo foi adquirido, e hoje já não deslumbra quanto outrora chegando ao ponto de nem ser mais tão quisto.

Eu reconhecerei a hora certa?

A medida a certa ate onde suportarei ou valerá prosseguir naquilo que desconheço

a mensura do sentimento presente,ou o quanto este se faz ausente, tornando um fardo

um presente para troiano.

E a vida segue e como uma viagem nem tudo é apropriado para o destino daquele que carregue,analiso a preparação mala com precaução mas com pressa,pode ela segue

e nunca para,e se paramos no tempo ela dispara e espalha nossas duvidas como folha ao vento no campo do mundo.

Eu saberei a hora dar as costas?

Para parar por um instante e pegar o fôlego que requer a caminhada de volta para reacender

a centelha do fogo que ardendo por dentro me conduziu até aqui.

O destino este se há muda com o tempo assim como o vento deixando marcas com sua força temporais ou não ,mas por outra faceta nós traz alento como forma de brisa em raros momentos que para sempre na vida vamos levar,ou simplesmente dar as costas.

Resta saber, se eu saberei dar as costas.

C.A.Martins