ÀS VEZES
 
Às vezes preciso que me olhe
que perceba a criança que há em mim,
apesar do corpo desgastado pelo tempo.
Sou uma criança encantada
que olha no espelho e te vê,
na ilusão de que estás aqui.
Às vezes penso que não me notas,
E é tanta  a indiferença que sinto de ti,
que simplesmente não me olha.
Às vezes quero teu carinho,
como quem precisa avidamente
sentir a segurança de um abraço.
Às vezes quero me conter mais não consigo,
tamanha é a ansiedade de ser teu,
de me sentir amado só por ti.

 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 01/09/2011
Código do texto: T3195193
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