CONFISSÃO DE AMOR
Teu nome, Amor Meu, grafado a fogo
Na minha carne permanece a sangrar.
Entrelaçadas gotas de suor e sangue
Bailam juntas, unidas a te clamar.
Tudo que me chega das gotas bailantes
É o filme das cenas raras do teu confessar,
Rodado na retina e projetado na tela alma.
De olhos vedados assisto, em câmara lenta,
Cada movimento do semblante multifacetado,
Risos nervosos e disfarçados,
Mãos infantis e falantes,
Olhos mirando o céu,
O branco deles pedindo clemência...
Lábios vacilantes
Tez tremulante e retesada.
Lágrimas vertentes
Rolando a face pálida,
Morrendo no azul claro do peito teu coberto.
Em áudio estéreo, em esforço sobre-humano,
Tua boca confidente rompe o silêncio milenar:
“Amei-te muito, por isso me afastei de ti...ainda te amo.”
É o meu “La Doce Vita” eternizado em almas apaixonadas.
Ai, Amor Meu, o teu confessar foi anestésico.
Bálsamo às minhas feridas abertas,
A dor dilacerante que me esvaia.
Sem que teus olhos me fitassem recompus o corpo
Como que concha protegendo a Pérola do Amor.
Eu firme, não querendo te estimular, impassível te fitando,
Segurando mais que meu choro desarvorado,
Segurei meu impulso de procurar teu colo.
Ter teus cabelos entre meus dedos,
Procurar teus lábios, neles me encontrar e
Perder nossa consciência moral.
Com a formalidade de dois bons amigos,
Mais uma vez nos despedimos. Mais uma vez...
Desejando a necessária paz e felicidade,
Que nos poupe desse vaivém sentimental.
Desse amor intransponível às barreiras sociais,
Que nos faz mudos, cegos e surdos... pó do possível.
Com amor escrito e lido em corpos imantados
Nos negamos com três beijos, tal como Pedro,
Selamos um amor que nunca fenecerá...
Foi assim que mais uma vez, sem palavras, confessamos:
Seremos eternos amantes que nunca se tocam.
Teu nome, Amor Meu, grafado a fogo
Na minha carne permanece a sangrar.
Entrelaçadas gotas de suor e sangue
Bailam juntas, unidas a te clamar.
Tudo que me chega das gotas bailantes
É o filme das cenas raras do teu confessar,
Rodado na retina e projetado na tela alma.
De olhos vedados assisto, em câmara lenta,
Cada movimento do semblante multifacetado,
Risos nervosos e disfarçados,
Mãos infantis e falantes,
Olhos mirando o céu,
O branco deles pedindo clemência...
Lábios vacilantes
Tez tremulante e retesada.
Lágrimas vertentes
Rolando a face pálida,
Morrendo no azul claro do peito teu coberto.
Em áudio estéreo, em esforço sobre-humano,
Tua boca confidente rompe o silêncio milenar:
“Amei-te muito, por isso me afastei de ti...ainda te amo.”
É o meu “La Doce Vita” eternizado em almas apaixonadas.
Ai, Amor Meu, o teu confessar foi anestésico.
Bálsamo às minhas feridas abertas,
A dor dilacerante que me esvaia.
Sem que teus olhos me fitassem recompus o corpo
Como que concha protegendo a Pérola do Amor.
Eu firme, não querendo te estimular, impassível te fitando,
Segurando mais que meu choro desarvorado,
Segurei meu impulso de procurar teu colo.
Ter teus cabelos entre meus dedos,
Procurar teus lábios, neles me encontrar e
Perder nossa consciência moral.
Com a formalidade de dois bons amigos,
Mais uma vez nos despedimos. Mais uma vez...
Desejando a necessária paz e felicidade,
Que nos poupe desse vaivém sentimental.
Desse amor intransponível às barreiras sociais,
Que nos faz mudos, cegos e surdos... pó do possível.
Com amor escrito e lido em corpos imantados
Nos negamos com três beijos, tal como Pedro,
Selamos um amor que nunca fenecerá...
Foi assim que mais uma vez, sem palavras, confessamos:
Seremos eternos amantes que nunca se tocam.