Eis a incógnita
Alegro-me ao ver-te assim tão satisfeito
Depois de uma noite de prazeres desmedidos
Dos sonhos que vivemos, proibidos
E dos anseios há tanto tempo desejados
Teu corpo ainda quente pelo fogo da paixão
Sobre os lençóis. Lânguido. Repousa,
Talvez de nossos desvarios relembrando
E a volúpia, com que ao desejo nos entregamos.
Ah... que pena, a noite é acabada!
Pelas persianas se intromete o sol
Como a dizer que, sem demora,
Abandonarás nosso leito.
Voltarás, ou não, eis a incógnita
Que aguardará da noite a chegada
E, quem sabe, com ela, também a tua volta.
Alegro-me ao ver-te assim tão satisfeito
Depois de uma noite de prazeres desmedidos
Dos sonhos que vivemos, proibidos
E dos anseios há tanto tempo desejados
Teu corpo ainda quente pelo fogo da paixão
Sobre os lençóis. Lânguido. Repousa,
Talvez de nossos desvarios relembrando
E a volúpia, com que ao desejo nos entregamos.
Ah... que pena, a noite é acabada!
Pelas persianas se intromete o sol
Como a dizer que, sem demora,
Abandonarás nosso leito.
Voltarás, ou não, eis a incógnita
Que aguardará da noite a chegada
E, quem sabe, com ela, também a tua volta.