Mares Vienenses

Cá estou em meu refugio

traçando minhas linhas em mais uma

noite das alforriadas letras vertidas

nos gênesis de um amor que desabrochou

entre o sol e a lua naquele cruzamento

de olhares que o Eremita escreveu sutilmente

em nosso destino renascido no tempo e no vento!

O livro está se abrindo com lacunas

espero teu perfume, teu sussurro

acalantando no leito de teu seio mulher

do efêmero desejo, ousado no beijo

frenético, insano temperados no prata

noturno fazendo de cada movimento

um alento sem fragmentos apenas paixão!

É...te encontrei nos trigais

da emoção daquele sorriso poético

esboçando nas entre estrofes

o delicioso sabor do vinho

esperando ser degustado

na magia de teus dedos!

As velas já brincam

a beira do caminho quintanando

o traçado já abençoado pelo carinho

e abrindo-se em amarelas pétalas

peroladas nas ostras dos mares vienenses

ao desaguar das sublimes palavras

de um verso que trazia na entrelinha o sentimento!

São noites e noites

Em meio a avessos e lamentos

Oriundo de um coração aflorado

No amor que tenho por ti

Rosa das minhas pequenas nuanças

Brotadas nas lágrimas que escrevem

Este poema de amor por ti Rita minha flor!

Auber Fioravante Junior

14/12/2006

Porto Alegre - RS

Auber Fioravante Júnior
Enviado por Auber Fioravante Júnior em 16/12/2006
Reeditado em 08/01/2009
Código do texto: T319469
Classificação de conteúdo: seguro
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