VEIO NO VENTO...
Era um bilhete tão só
Um bilhetinho ao vento
Dizia “És minha amada”
“Não sais do meu pensamento”
Era um bilhete vadio
De saudade, rabiscado
Trazia o pranto doído
De alguém apaixonado
Ah, quisera fossem pra mim
Estas letrinhas molhadas
Em busca do amor perdido
Ao vento, sendo levadas...
______________________***************___________
Era pra ti, minha fada.
O vento foi mensageiro,
de ti não consegui nada,
minha flor do limoeiro.
Molhado por meu chorar,
meu recadinho sincero
e aqui estou a esperar
por ti que eu tanto quero.
Receba, é para ti,
o apelo de sentimento,
mudemos nosso porvir
"Não sais do meu pensamento"
(Hull de La Fuente)
(Lindíssima conclusão, Hull! Assim a história ficou melhor. Grata pelo carinho!)