PAPOULAS e SETEMBRO
à Andi [meu ramalhete mais rubro]
Em fins de agosto
à Andi [meu ramalhete mais rubro]
Em fins de agosto
Eu era uma solidão que boiava...
Não havia espaço
Pra rolar qualquer brinquedo...
Tudo vinha sem sol
como uma angustiante onda de inverno...
E então você chegou!
Pé-ante-pé...
Me fez livre!
Chegou com seus olhos de vôo
Cheio de cores...
Cheio de sóis...
Perfumando tudo,
sem segredos...
Você chegou
com os braços abertos,
com os braços abertos,
como uma canção cheia de estrelas
As poças de água da chuva
Eram transparentes
Espelhadas...
Reluzentes...
Tudo era cálido...
Meigo...
Sábio...
Tudo me desenhava em ti
Em tudo estava o teu rosto...
Tudo me desenhava em ti
Em tudo estava o teu rosto...
Em tuas asas,
tudo me fez caricia...
E eu fiquei como
um mexilhão,
presa,
em tuas pedras
em tuas pedras
fiquei como alga em teus cabelos...
Era ainda fins de agosto,
mas tinha já um gosto de setembro
Setembro...
Setembro...
Esse tempo de colher amoras
Para fazer meu doce...
E você chegou,
e me fez doce...
O doce mais doce
que o doce mais doce...
É AGOSTO...
Agosto finda...
E fica esse gosto de SETEMBRO INTEIRO
E você chegou,
e me fez doce...
O doce mais doce
que o doce mais doce...
É AGOSTO...
Agosto finda...
E fica esse gosto de SETEMBRO INTEIRO
Pelo Setembro que já vai chegar...
[E, por todos os setembros que você chegou]
Por todos os outros que ainda vamos brindar,
Pelo teu dia, tão teu [você e eu sabemos qual é]...
Pelo Setembro inteiro que é teu, e que se faz meu em ti.
E, é todo nosso pra te comemorar...
VIVA!
Um presente antecipado,
pra matar as saudades de estar aqui,
e pra te dizer.
Meu bem...
Meu bem...
Lu
* Porque PAPOULAS?
ora, porque você é o meu ÓPIO.
meu amor PÚRPURO,
meu ramalhete de PAPOULAS!
Imagem: Google
15/09/2011 04:45 - Andi [não autenticado]
Sim, Luzinha, foi em fins de agosto, mês de desgostos. E depois deu-se a primavera, a nossa, e os verões que se seguiram, luminosos e cálidos, amorosos, e tão poéticos... As sombras se afastaram para fazer brilhar cada vez mais esse cristal encantado, e que teima tanto em luzir, mas que se tornará farol, amanhã. Sob o olhar protetor de uma águia caçadora, terna mas decidida a zelar por que esse setembro seja eterno, luminoso, e sobretudo fértil como é a Terra. Que dizer mais, Luzinha, senão que estou emocionado com tuas tão belas palavras, com um tal presente? e que não poderia vir assim, tão brilhante, afetuoso e belo, que de uma estrela de primeira grandeza como você é. Eu te amooooo, Luluca, como a mim mesmo. E te ofereço aqui uma tiara de estrelas para melhor ornar a tua bela fronte, e um imenso buquê das mais belas e coloridas flores campestres, as mais primaverís. Muito obrigado. Teu, sempre teu, Andi