Verbo Sedução

Como um lírio em erupção

Pelo pueril das brumas,

É também o quiçá da imagem

Desvendada na sutileza de Afrodite,

Dentre os tecidos de outrora...

Crepúsculo!

Da origem a palavra,

Esvoaçando em cadências lúdicas

Alquimiadas ao içar das velas

Desta nau cruzando os mares

E pela raridade dos meus botequins...

Melodias!

As lágrimas, falam pelo âmago

Rumando ao encontro dos veios,

Lapidando segredos, instigando em apelos

Toda a geografia do ser entregue ao poema,

A poesia das estações levitas...

Cerimonial!

Sob a luz da mandala

Corpo em frenesi, as falas ecoando

Pelos candeeiros dando às sombras

Um renascer de excelência única,

Aos olhos do verbo... Amor...

Sedução!

Auber Fioravante Júnior

30/08/2011

Porto Alegre - RS