Desnudando Verbos
Elevo-me pela magia do sempre
A criatura do Criador,
Alforriando espelhos, migrando
Das palavras ao mensurar da lua
Erguida ao seu olhar!
Desnudando verbos e centelhas,
Encontro-te toda alva violeta
Girando, colhendo flores,
Aconchegando ao seio o beijo,
Sussurros, nasceres incondicionais!
Como um suave mistério,
Deixo-me afogar entre as letras,
Surgindo da luz, da tela exposta
No peito, na fantasia quase imortal
Da vela propagando a fugida dor!
Passam as nuvens,
E o céu estrelando-te feito musica
Para ouvidos, poesia para o sentimento,
Elegendo o risco para o pranto,
O rabisco para sorriso de amar!
Auber Fioravante Júnior
25/08/2011
Porto Alegre - RS