Deito e durmo.
 
E já não sei quem sou...
 
Este que sou acordado,
 
Dormindo; dar-se outro rumo,
 
 
 
E tamanha mudança ao vivo espanta!
 
O vivo, quando morto;
 
Sabe de cor e salteado
 
 
 
Das dores e dos consertos
 
Do pobre corpo deitado.
 
 
 
O vivo do corpo separado,
 
É um destemido soldado.
 
 
 
O vivo, no corpo enfermado
 
É triste amaranto
 
Que dormiu e sonhou
 
Estar livre e curado
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 31/08/2011
Código do texto: T3192455
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