Deito e durmo.
E já não sei quem sou...
Este que sou acordado,
Dormindo; dar-se outro rumo,
E tamanha mudança ao vivo espanta!
O vivo, quando morto;
Sabe de cor e salteado
Das dores e dos consertos
Do pobre corpo deitado.
O vivo do corpo separado,
É um destemido soldado.
O vivo, no corpo enfermado
É triste amaranto
Que dormiu e sonhou
Estar livre e curado