O Amor...
O Amor, esse destemido invasor
Que chega, adentra, instala-se
De tudo toma conta sem pedir licença
O Amor, esse ator
Que entra em cena, de repente
Num repente, rouba a cena
Feito broto, não se contém na semente
Rompe a casca, rebenta incontinente
Nasce forte, cresce independente
Impassível, impossível disfarçá-lo, escondê-lo
Latente, aflora aos olhos
Denuncia-se nos gestos
Se oprimido, reprimido ou negado
Arrebenta com a gente...
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Ao Amor
Ao meu Amor
Rendo-me
Entrego-me docemente
= Roberto Coradini {bp} =
29//08//2011