VIAGEM DE SONHO
Viajei num sonho quase inerte
E te vi passando pela rua
quis pegar a tua mão, me aproximei
mas depois eu vi, que a mão não era a tua
em transe eu estava em transito feroz
daqueles que não mata quem já morto está
porque se já é morto não tem o que matar
a não ser o coração doente a se dilacerar.
E no meio da floresta, já quase na escuridão
Eu vejo a tua sombra assim como um clarão
Que me ofusca a vista e me deixa tonto
Porem agora eu tenho, na minha, a tua mão.