A sorte do viajante
No esplendor da agonia,
Amanheceu com o desejo,
O teu olhar fugiu a alegria;
No crepúsculo intento,
Tenho a visão de tua chegada,
No ultimo mirar te vejo descendo;
No canto do pássaro viajante,
Olhei para ti passando por mim,
Num impetuoso regulável viandante;
Num impasse corri,
Entender o que fiz,
Foi o que veio porque senti;
Numa afeição exagerada do amor,
Puxei-te para junto de mim,
Desfazendo o enlaço da minha dor;
O moço de sorte no acaso,
Ter o amor em vida inesperado,
O viajante na lentidão terminou seu atraso;
O melhor da paixão esperada,
No sublime pertinaz momento,
O encontro do viajante com sua amada.