As coisas do meu bem

Os olhos do meu bem

Não são azuis, não são verdes

São os olhos pelos quais

Vejo a vida

Os lábios do meu bem

Não são carnudos, não são tesudos

Mas neles bebo o néctar sagrado

Que alimenta os deuses do Olimpo

Os seios do meu bem

Não são bojudos, não são fartos

São do jeito que gosto

Cabem inteirinhos em minhas mãos

O coração do meu bem

Ah! É do jeito que sempre quis

Ele bate por mim

Clama por mim

Sente saudades por mim

Ama-me intensamente

É exatamente igual ao meu