Cinzas do Amor!
Cinzas do Amor!
Uma rosa pequenina,
Jaz sobre escombros...
De uma ínfima saudade.
Marcas de um amor
Que ainda teima em ser,
Resistindo a distância
E o tenebroso tempo.
Entre cinzas risos e prantos;
Rostos de realidade mutantes,
Procuram-se através dos continentes.
Quiçá entre estrelas cadentes.
Este amor traz nos olhos
Os desejos que flamejam
Cruza pontes, ruas e vielas.
Redesenhando sentimentos.
E quando enfim se encontram
Olhar doce, triste realidade...
Ambos comprometidos,
Pela vida e seus consortes.
E no peito o coração a fremir
Olhar turvo de lágrimas...
Ao ver que o mesmo amor,
Agitava-se em células amantes.