Retalhos

No abismo, abutres negros devoram seu estomago,

Uma dor constante e eterna insiste em afeta-lo.

Caminhos sem volta. Entende!

Todos os objetos estáticos,

Do sangue a jorrar... Nos vidros da sala.

O fim do seu tempo. O fim do silêncio!

Retalhos de um coração, vazio e sem bater,

Às vezes é mais fácil acreditar

Que fui eu que morri,

A voz, seu cheiro, presentes constantemente,

Até enlouquecer, cedo ou tarde,

Flores mortas não exalam amor!

David dos Santos
Enviado por David dos Santos em 28/08/2011
Reeditado em 28/08/2011
Código do texto: T3186463
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.