Teu doce olhar
Num devanear à luz vespertina,
indaguei-me sobre o teu olhar...
Onde vai a leve maresia levar,
momentos que me fogem a retina?
Sim, em que dimensões ira pousar,
as verdes linhas, ora diante de mim,
tão bela deusa da boca de carmim,
cujos olhos, quem ira distante também louvar?
Quem sabe a terra seja só um templo,
onde vagam diante do mar auras douradas,
que em forma de brisas ensolaradas,
roubam o olhar que amo e contemplo!
Ao cessar o vento no púrpura anoitecer,
envolvo o cerrado olhar em meus braços,
não há mais receios nos lindos traços,
que a aragem quente faz adormecer!
Malgaxe
Num devanear à luz vespertina,
indaguei-me sobre o teu olhar...
Onde vai a leve maresia levar,
momentos que me fogem a retina?
Sim, em que dimensões ira pousar,
as verdes linhas, ora diante de mim,
tão bela deusa da boca de carmim,
cujos olhos, quem ira distante também louvar?
Quem sabe a terra seja só um templo,
onde vagam diante do mar auras douradas,
que em forma de brisas ensolaradas,
roubam o olhar que amo e contemplo!
Ao cessar o vento no púrpura anoitecer,
envolvo o cerrado olhar em meus braços,
não há mais receios nos lindos traços,
que a aragem quente faz adormecer!
Malgaxe