O amor,
esta delicada
nota de violino
na manhã insolente.
Fios dourados,
espreguiçando sobre
o travesseiro.
 
Louco,
a revoar na noite,
espera tácito
o borbulhante sorriso
diurno de seus cabelos.
Que de tão claros,
raios de sol.
Que de tão noite,
volúpia, vendaval.