PARA OS MEUS VERSOS

Versos rotos, escrotos

Donos de uma ilusão insensata

Fragmentos de uma alma

D'onde brota poesia

Engana, ilude

Quase mata

Assim são alguns versos

Carregados de esperanças vãs

São gerados a cada manhãs

Juntamente com as gotas do orvalho

Brotam, como as folhas nos galhos

Anunciando uma nova estação

Assim brotam do coração

Para durar eternamente

Ou morrer de repente

Versos, meus versos

Quisera que fossem realidade

Que o amor trouxesse a felicidade

Mandasse embora esta ilusão

Tornasse o beijo dela verdadeiro

Que a acordasse em meu travesseiro

Envoltos nesta paixão.

Luis Roggia
Enviado por Luis Roggia em 27/08/2011
Código do texto: T3185045