sombra

Sombra...

As vezes ela se molda...dentro de mim...e comprime o meu coração.

Despedaça meu peito numa cisma desmedida....num que de quase alucinação..e nestes instantes...calcino meu semblante e meu peito dói como antes..pois retorno ao velho sóton de lembranças fugidias....um velho arquivo em mim mesma...onde se desata o nó que fomenta a esperança de dias melhores e tramita dentro de mim a angustia desta alma fugidia que lateja e despedaça...

Assim esta dor lancinante ....me corrompe as vistas e me maltrata ,pois no tisnar de uma piscadela...e outra...rememoro o dissabor da dúvida..eis este o porque a chamo sombra...

Obliqua espreita a alegria ...desqualifica a esperança...e num bale ou melhor numa contra dança...o confiar e o desconfiar se entrelaçam....ou melhor elogiam a dialética do meu sentir...

Pra este dias de moléstia... só me resta um elixir....ligar pra ti....pedir você...tentar sorver um pouquinho de ti....a olhos baços...ronronar um afago....um mimo....e tentar raciocinar diante do obvio...e não me abster diante das minhas escaramuças prisões de inomináveis tempos!