ROSA NEGRA !
Sentei-me no colo desse velho tempo,
Dos lindos sonhos que me comanda,
Nas palavras que são apenas sons,
Sabendo dos espinhos a colher.
O sangue que pinguei pelo caminho,
A procura de colher a mais linda flor,
Porque o perfume agreste desperta,
Numa serena colheita de uma rosa negra.
Na exata noção do ser e do não ser,
Essa procura nos deixa órfãos de nós,
Nas estrelas, que ilumina o caminho,
Das estrelas ou dos segredos de partilhar.
Transformo a imaginação em coragem,
Do medo em coragem para aprender,
Ponto de partida ou de chegada,
Na emoção do presente ou do futuro.
Para colhermos o fruto das palavras,
Espinhos são muito mais do que sonhos,
No amor está no segredo das palavras,
Procuro nas estrelas a luz do meu caminho.