SONETO SEM NOME

Fiz grande parte da sua vida

Não faço idéia de quanto tempo

Pois apagaram-se as lembranças

Com sua ausência no pensamento

Já cansei de seguir tua imagem

Que nos sonhos vêm me visitar

Só assim que sinto sua passagem

Miragem que eu não consigo tocar

E por você me deixar tão triste

Nesse soneto não cito teu nome

Mas você, ainda sim existe

No pequeno e infinito universo

Desse meu coração que se consome

Na esperança do teu regresso

Adolfo Souza Filho
Enviado por Adolfo Souza Filho em 25/08/2011
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