É TARDE
A tarde vai perdendo forças,
Cores da noite já pintam o céu,
E a penumbra vai tomando corpo,
Nas alamedas que adentram o jardim,
E nessa tristeza bucólica e colorida ,
O dia, já saudoso, vai acenando ao sol.
Pássaros em alvoroço buscando a pousada,
Luzes artificiais, ainda pálidas, chamam a noite,
E do meio do arvoredo vem um canto triste,
Do sabiá que chora de saudade não sei do que,
Nem de quem, mas que bolina a melancolia.
O parque também vai esvaziando devagar,
A algazarra das crianças vai silenciando,
Um a um tomando rumo conhecido e certo,
E o dia empalidecendo de vez, já sem forças,
Cedendo vez e sombras à noite soberana, audaz.
O homem baixa os olhos ao chão,
Como que olhando para dentro de si,
O sabiá ainda canta, como em desalento,
E a melodia ecoa nos guetos e na sua alma,
Rebuscando imagens que sua memória guarda.
A noite sempre o açoita com saudade,
O sabiá o arremeda no seu choro harmonioso,
E o dia sempre o intimida em cada despedida,
Nesse lento e macambúzio aceno com pano negro,
Restando a solidão que o escuro sempre lhe reserva.
O sabiá cala, a noite toma forma definitiva,
As luzes dependuradas clareiam seus passos,
E o homem vira as costas para o parque e se vai,
Tomando a calçada que o leva não sei onde,
Certamente para onde mora com suas lembranças.
Nem vê a lua que vai surgindo........ Tímida.
A tarde vai perdendo forças,
Cores da noite já pintam o céu,
E a penumbra vai tomando corpo,
Nas alamedas que adentram o jardim,
E nessa tristeza bucólica e colorida ,
O dia, já saudoso, vai acenando ao sol.
Pássaros em alvoroço buscando a pousada,
Luzes artificiais, ainda pálidas, chamam a noite,
E do meio do arvoredo vem um canto triste,
Do sabiá que chora de saudade não sei do que,
Nem de quem, mas que bolina a melancolia.
O parque também vai esvaziando devagar,
A algazarra das crianças vai silenciando,
Um a um tomando rumo conhecido e certo,
E o dia empalidecendo de vez, já sem forças,
Cedendo vez e sombras à noite soberana, audaz.
O homem baixa os olhos ao chão,
Como que olhando para dentro de si,
O sabiá ainda canta, como em desalento,
E a melodia ecoa nos guetos e na sua alma,
Rebuscando imagens que sua memória guarda.
A noite sempre o açoita com saudade,
O sabiá o arremeda no seu choro harmonioso,
E o dia sempre o intimida em cada despedida,
Nesse lento e macambúzio aceno com pano negro,
Restando a solidão que o escuro sempre lhe reserva.
O sabiá cala, a noite toma forma definitiva,
As luzes dependuradas clareiam seus passos,
E o homem vira as costas para o parque e se vai,
Tomando a calçada que o leva não sei onde,
Certamente para onde mora com suas lembranças.
Nem vê a lua que vai surgindo........ Tímida.