A PENA NO TINTEIRO

Por um instante !!! deixo a pena no tinteiro...

Abro as vidraças das janelas...

Tarde bela com sol e garoa fina !!!

As palavras não calam...

Os relógios acusam...

Batem os sinos das catedrais...

Sabemos quando são...

As horas de parar...

Ventos que nos levam...

Nos mostram outros rumos...

Penso !!! foi muito bom lhe conhecer...

Madrugamos... confessamos...

Falamos de amor...

Algo em algos inexplicáveis...

Nos apartaram, eu não lhe acuso...

Existem circunstancias ocultas...

Que nos calam e não mais sentimos...

Vontades de pronunciar...

Saudades eu sinto...

Lindo foi enquanto durou...

Você entrara no meu livro de poema...

Ficara guardada em minha pagina...

Agora !!! vou me ausentar....

Ausência faz bem...

As reflexões renascem...

Acho que, se não existissem ausências...

Também não haveriam reflexões...

Preciso ir agora !!!

Vou retornar à pena...

A pena que ficou no tinteiro já se encharcou...

PAM

PAMPOETA
Enviado por PAMPOETA em 25/08/2011
Código do texto: T3181549
Classificação de conteúdo: seguro