FIM DE TARDE
Pousa o silêncio
em risco de giz
no horizonte perdido.
Meus olhos viram luneta,
viajam como aves de rapina
entre densa neblina,
no sortilégio de ver
uma esfinge de sol.
É o rosto da minha amada
vigiando minha face
e o meu coração invade
em emboscada de amor.
Ela é o doce mel,
é a pétala divina, macia,
levando-me aos céus
quando dela estou a provar,
no nosso lindo amar.