Pra sempre

Pobre moça que espera seu amor

Seus olhos tão cansados de chorar

Pobre moça que roga seu clamor

Seus pés sempre molhados pelo mar

Um dia seu senhor te jurou retornar

E em prantos também jurou para sempre esperar

Em muitas cavalgadas ele então partiu

Pra longe desse único amor que possuiu

Pobre moça que conta as estrelas do céu

Sua dor faz o mais sensato sofrer

Pobre moça que fez de seu coração, réu

A muito tempo que não o ouve bater

Ela jura que as vezes consegue escutar

Sua alma gêmea pra ela sussurrar

Dizendo que a ama como sempre amou

E que tentou voltar mas a vida não deixou

Pobre moça não há mais o que fazer

Pegue suas lagrimas e volte a viver

Não se culpe por querer se desligar

Seu amor também o fez, quando não pôde voltar.