Não plante mais o amor...

Penso que o seu coração é de papel...

Que quando pulsa com intensidade se desfaz...

E quando há vida correndo pelas suas veias, se dissolve feito manteiga e esvai-se pelos cantos...

Morre de medo de viver o propósito da vida

Ilude, mostra a beleza e depois se recusa a doar

Doa um sorriso e depois pede de volta, como uma criança mimada... abre portas, planta sementes, mas não deixa germinar...

Diz coisas bonitas, e depois simplesmente esquece, como se a vodka as fizesse...

Some em um passo de mágica, enquanto eu espero ao menos um "oi tudo bem?"...

Inspira, planta e não colhe, deixa os mais belos frutos ao relento...

Drika Castro
Enviado por Drika Castro em 23/08/2011
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