Não plante mais o amor...
Penso que o seu coração é de papel...
Que quando pulsa com intensidade se desfaz...
E quando há vida correndo pelas suas veias, se dissolve feito manteiga e esvai-se pelos cantos...
Morre de medo de viver o propósito da vida
Ilude, mostra a beleza e depois se recusa a doar
Doa um sorriso e depois pede de volta, como uma criança mimada... abre portas, planta sementes, mas não deixa germinar...
Diz coisas bonitas, e depois simplesmente esquece, como se a vodka as fizesse...
Some em um passo de mágica, enquanto eu espero ao menos um "oi tudo bem?"...
Inspira, planta e não colhe, deixa os mais belos frutos ao relento...