Origami na chuva
Sempre que o amor quiser lhe tocar; não se esquive.
Em toda vez que ouvir a doce voz ecoar dentro do peito: siga.
Se nesta vida não foste abençoado com asas, então corra.
Somente não perca a oportunidade de estar entrelaçado.
Pois terás muitos beijos, e apenas uma boca sincera dirá que te ama.
A madruga se fez fria e sombria, para que lembres da minha quentura.
E o desfecho desta alegoria me serve como bálsamo aos olhos.
O toque aveludado das mãos que me querem bem, sintoniza-me.
Sempre faz chuva na cidade grande, sempre estamos presos nas pedras.
Todos temos a beleza e a leveza, das formas no papel.
A saudade e a solidão, são garoa fina, que me torna desmanchável.
O gosto do desejo entre os beijos revigora a memória, pasma.