Origami na chuva

Sempre que o amor quiser lhe tocar; não se esquive.

Em toda vez que ouvir a doce voz ecoar dentro do peito: siga.

Se nesta vida não foste abençoado com asas, então corra.

Somente não perca a oportunidade de estar entrelaçado.

Pois terás muitos beijos, e apenas uma boca sincera dirá que te ama.

A madruga se fez fria e sombria, para que lembres da minha quentura.

E o desfecho desta alegoria me serve como bálsamo aos olhos.

O toque aveludado das mãos que me querem bem, sintoniza-me.

Sempre faz chuva na cidade grande, sempre estamos presos nas pedras.

Todos temos a beleza e a leveza, das formas no papel.

A saudade e a solidão, são garoa fina, que me torna desmanchável.

O gosto do desejo entre os beijos revigora a memória, pasma.

Nina Blessed be
Enviado por Nina Blessed be em 22/08/2011
Código do texto: T3176373
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