Último suspiro
Deu-me um gole de seu vinho quente,
Sobra do ritual de sacrifício.
Suplicou para que sentássemos à beira do precipício
E se eu a libertava de um espírito transcendente.
Contestei dando-lhe um beijo sem portas.
Ao fechar os olhos, enxerguei-me nas profundezas
E ao voltar na sua superfície, vi a fraqueza
De um espírito que a mantém morta.
Os deuses escuros zombavam afortunados.
Mas seus lábios não desistiam dos meus
Enquanto caíamos, no último suspiro,
ela desejava uma resposta se chegaríamos,
E em uma aura azul, para poder continuar.