Apelo

Meu amor não te ausentes de mim

O que farei distante dos olhos teus?

Quanta espera meu Deus

Como posso sobreviver assim?

Se a noite me abraça em saudade

Logo o vento a pele acaricia

A tua presença o corpo inteiro invade

E por instantes abro mão da alforria

O que será dos nossos desejos?

Quando tempo custara um beijo

Ou outro versar?

Por favor, me enxerga

Devolve o meu riso, me alegra

Trás de volta o mar

Por favor, me alcança

Liberta-me da lembrança

Devolve o meu ar

Porque inteiro sangro

Não poderia haver pior dano

Do que o medo de amar...

Ah algo em mim em pleno apelo

Buscando em tudo qualquer apego

Que apague de mim o teu olhar

Lutando contra a própria sorte

Sem destino ao norte

Velas a navegar...

Sou fragmentos de marinheiro

Viajando sob os devaneios

Levando de cada porto, o amor que deveria te dar.

SARA GONÇALVES
Enviado por SARA GONÇALVES em 22/08/2011
Código do texto: T3175686
Classificação de conteúdo: seguro