Ó MULHER!
No silencio daquela noite, dois corpos se ardia
Em um cômodo quatro por quatro ali se via
Um sofá, com acabamento em tecido amarelo
E uma mulher de sorriso singelo!
Foi um elo de compostura, sentada sobre sofá
Vestido florido, linda estampa, não há igualmente um só
Fito seus olhos com apreço e em gesto ganho beijo
A mão direita corre seu corpo como um relampejo!
Por baixo de seu vestido, sinto seu sexo molhado
O dedo mínimo em ti, seus lábios separou
Um calor imenso tomou nossos corpos e você me sugou
E, em um amor intenso nos entregamos ao pecado.
A entrega foi grandiosa, que a noite passou ligeira
Rumamos ao chuveiro e deixamos a água percorrer
Em meio às espumas deixamos nossos pensamentos escolher
Deixando o destino nesta laceira!