Ó MULHER!

No silencio daquela noite, dois corpos se ardia

Em um cômodo quatro por quatro ali se via

Um sofá, com acabamento em tecido amarelo

E uma mulher de sorriso singelo!

Foi um elo de compostura, sentada sobre sofá

Vestido florido, linda estampa, não há igualmente um só

Fito seus olhos com apreço e em gesto ganho beijo

A mão direita corre seu corpo como um relampejo!

Por baixo de seu vestido, sinto seu sexo molhado

O dedo mínimo em ti, seus lábios separou

Um calor imenso tomou nossos corpos e você me sugou

E, em um amor intenso nos entregamos ao pecado.

A entrega foi grandiosa, que a noite passou ligeira

Rumamos ao chuveiro e deixamos a água percorrer

Em meio às espumas deixamos nossos pensamentos escolher

Deixando o destino nesta laceira!

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 22/08/2011
Código do texto: T3174950
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