O Teu Reflexo subliminar…(?)
Escrevo ao contrário
Da forma antiga
Para o que escrevo sobre ti
Não consigas ler
E muito menos interpretar
De nada me serve
Porque do que me quero libertar
Está sempre presente
N’
O Teu Reflexo subliminar
Pinto o teu nome
Não por emoção
Mas por rotina
Por mero costume
E tento o amor nele enquadrar
Elemento fora do quadro
No seu duplo sentido
Porque foste tu que me ensinaste o lugar comum
Que eu não conhecia
Que amor
Não rima só com prazer
Mas eventualmente com dor
Sentimentos dispares
Que sinto
Quando estás ao pé de mim
Ou meramente em meu redor
De nada servindo rasgar cartas
Ou fotografias
Porque não se podem rasgar memórias
Apagar sensações
Só o tempo faz tal
Mas o tempo
Nesta caso
Demora imenso tempo a passar
Demora demasiado para se fazer ocaso
Por isso me encerro por vezes no escuro
Onde sinto e vejo de forma menor
O Teu Reflexo subliminar