Anjos caídos sempre retornam

Liberte-nos dessa prisão

Feita de carne e osso

Sangue e desgosto

De sofrimento pressuposto

No fim disso tudo, se há alguma estrada,

Não vejo nada, nada!

Posso tentar ser o que nunca fui

Mas creio que ainda não me expus

Dos céus fui jogada

Minhas asas foram cortadas

Mas continuei acreditando

Que essas asas me seriam retornadas

Enganei-me uma vez,

Mas sinto que ainda estou acorrentada

Ao meu dever para com Deus

E os anjos que vivem na madrugada

Por um tempo com isso me conformei

Mas algo deve justificar o rumo que tomei!

Se realmente eu conseguir ser o que tentei,

Eu prometo que um dia o salvarei.