Obra do Amor
Dias e dias, passo no verdor veranear.
Sinto-me frívolo, sem conseguir me conter.
É o amor que me predispõe a lhe desejar,
Nos meus sonhos, sempre venho a lhe ter.
Pois é tão dignificante o seu beijar,
Nas vezes que ficamos sós, até entardecer;
Apreciando as estrelas e o brilho do luar,
Deitada em meus braços até se aquecer.
Insano, espero que não fique só por isso...
Mas se omitir, tomara que não seja assimilável;
Quero algo jovial, quem sabe um compromisso.
Basta emendar a hora do calor mais intenso,
Para que um dia inerte, seja um dia agradável;
Ser uma amásia manifesto sem agravo que dispenso!