Octeto da flor
São as sombras de ontem.
O choro escondido pelas parede,
que me tornam menos do mundo
e te tornam mais gigante
que minhas perguntas.
Feche os olhos,
essa é minha flor nascida das estrelas,
esse é o infinito repetitivo.
Essa é a morte que dança um tango vertical,
e se arroja contra quem menos entende
o que nem eu ousei perguntar.