A voz de um amor

Peço ao tempo divinal estio

ao vento eu grito em fortes uivos

petalas jogo nas corredeiras do rio

ao longe a chama dos seus cabelos ruivos.

Folhas debruçam ao toque de orvalho

em meio a natureza caminho errante

passaros pousando nos galhos

e um céu cada vez mais distante.

Hoje o poeta sente saudade

e tenta evitar a solidão atroz

e mesmo esquecendo o que é felicidade

nunca ousou calar a sua voz.

Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 19/08/2011
Código do texto: T3170051
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