A voz de um amor
Peço ao tempo divinal estio
ao vento eu grito em fortes uivos
petalas jogo nas corredeiras do rio
ao longe a chama dos seus cabelos ruivos.
Folhas debruçam ao toque de orvalho
em meio a natureza caminho errante
passaros pousando nos galhos
e um céu cada vez mais distante.
Hoje o poeta sente saudade
e tenta evitar a solidão atroz
e mesmo esquecendo o que é felicidade
nunca ousou calar a sua voz.