Diabo de bustiê

Diabo de bustiê

Deslumbrei-me com uma doce aventura com a bela de

bustiê.

Tinha nas curvas a isca da iniqüidade!!!

Na penumbra vivia entre vacas e piranhas na expiação.

Eu uma presa fácil fenecia no fado da atração fatal.

Tornei-me pecador vulgar no desejo contido.

Torneada pelas mãos de Deus e usada pelo diabo,

me fez corajoso, forte e destemido.

Jovem de beleza estonteante me deu um prazer

que eu nunca tive antes.

Arranquei nos dentes seu bustiê, quando no meu colo

eu alisava suas pernas, sua pele perfumada, seus glúteos

macios e seus seios brancos e fartos, tudo ocorria antes

mesmo de ir pro quarto.

Aquecia-me no gosto sublime do deleite, era mais que

carne parecia divina.

De vulto enquadrado a me enlouquecer com seu jeito e

gestos preparados.

Seus olhos febris e suaves, mas com a chama atroz que

devorava as almas, me deliciei com seus bustos austeros

com divisa onde flamejava o símbolo da malícia sem voz.

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O NOVO POETA. (W.Marques).