Sorridente, o amor...
dorme a calma;
pernoita acordada a
inquietação na impaciência
da insegurança...
a criança se encolhe com
medo das impossibilidades
que permeiam a vida,
a realidade e a desdita (...)
apto grito dos inaptos
silenciosos, pesados,
não superados...
barulhentos no peito
faz segredo nos secretos
desertos do vazio quase
sempre preenchido pela dor;
sorridente, o amor abraça
junto com um novo dia
recheado de esperança.
Marisa de Medeiros