Felicidade

Em silêncio cativo e distante...

A beleza se perde no vazio de noites frias e inebriantes

Como um espectro solitário busca em seus pensamentos

A força e a coragem de cavaleiros templários

Para emergir do vazio da alma... Da escuridão calma...

E embriagar – se em fantasias, iludindo-se em momentos quentes...

Saborear a vida latente na incerteza do amor e do desejo.

Viver o mundo real com seus riscos, sem medo, sem culpa...

Ser mulher em sua verdade plena e absoluta.

Conquistar – se com a docilidade de uma flor...

Deixar – se ser conquistada num pleno amor...

Perder – se em volúpias fugazes...

E num gesto insólito, do refugio se lança

Como um sopro de brisa leve

Libertando-se de onde antes deveras cativa

num ímpeto ressurge em busca da felicidade...

Rafael Trindade – 26/07/2011

Rafael Trindade
Enviado por Rafael Trindade em 19/08/2011
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