Volupia

Hoje sou uma poetisa do amor

De coração aberto alado enfeitiçado

Retiro das mazelas humanas flores do campo

Me faço perdidamente tardia nos meus encantos

E num calor de uma abraço me refaço

Sempre num encontro infinito se doar

Nunca me nego a não amar

Não sei me sentir indiferente ausente do meu amor

Me inervo no teu olhar, no teu pensar

E me recompenso quando me aposso do teu querer

Quebrando o silencio da nossa cama em plena chama

E nela o amor renasce a cada instante

Numa volúpia arrepiante e eternamente ofegante..

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 19/08/2011
Código do texto: T3168849