Volupia
Hoje sou uma poetisa do amor
De coração aberto alado enfeitiçado
Retiro das mazelas humanas flores do campo
Me faço perdidamente tardia nos meus encantos
E num calor de uma abraço me refaço
Sempre num encontro infinito se doar
Nunca me nego a não amar
Não sei me sentir indiferente ausente do meu amor
Me inervo no teu olhar, no teu pensar
E me recompenso quando me aposso do teu querer
Quebrando o silencio da nossa cama em plena chama
E nela o amor renasce a cada instante
Numa volúpia arrepiante e eternamente ofegante..